terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Todo apoio a luta dos companheir@s do movimento popular de todo o Brasil. É bom saber que ainda temos lutadores comprometidos com a verdadeira transformação necessária para a sociedade rumo ao socialismo e por uma nova ordem a ser estabelecida. Liberdade, Igualdade, dignidade e ousadia por uma melhor divisão da riqueza do nosso pais e do nosso povo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

TODO APOIO ÀQUELES QUE ACREDITAM NA FORÇA DO MOVIMENTO POPULAR. PARABENS AOS COMPANHEIR@S DA RESISTÊNCIA URBANA.

Nota de esclarecimento do MTST

Nos últimos dias alguns jornais e sites publicaram a notícia da formação de uma frente de esquerda com a participação do MTST. Alguns inclusive a definiram como frente de apoio a Dilma e ao governo.

O MTST vem esclarecer que não participa de qualquer frente de apoio ao governo. Estamos sim participando da articulação junto com a CUT, PSOL, MST, UNE e outras organizações da esquerda no sentido de construir uma frente de lutas com a plataforma de Reformas Populares para o país.

Nosso objetivo é avançar nas mobilizações contra qualquer ataque aos direitos sociais e por uma pauta unitária de esquerda. Também enfrentar as ofensivas da direita brasileira. Mas para isso entendemos que é necessária a total independência em relação ao governo.

Avaliamos que o diálogo aberto com todos os setores é essencial para se avançar nesta direção, sem sectarismo e com firmeza de princípios.

A história e lutas do MTST não deixam dúvidas quanto à nossa opção. As ruas são e sempre serão o nosso campo. O sentido desta frente que começa a se articular é precisamente de avançar na unidade de esquerda nas ruas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

INTOLERANCIA RELIGIOSA ATÉ QUANDO??

Professora evangélica é acusada de racismo e preconceito religioso contra criança

“Preta do diabo”, “endemoniada”, “satanás”: Professora evangélica é denunciada por racismo e preconceito religioso contra criança.
O crime denunciado pela mãe de uma aluna de apenas oito anos, aconteceu em várias oportunidades em uma sala de aula na escola Padre Chiquinho em Porto Velho, localizada na Avenida Campos Sales, região central, onde uma menina de apenas oito anos sofria preconceitos raciais, discriminação e era humilhada por uma professora.
Segundo boletim de ocorrência de nº 14E1003006967 a criança era chamada pela professora de: “preta do diabo“, “endemoniada“, “satanás” e outros xingamentos, pelo fato da estudante ter dito na sala de aula que é de uma família católica e a professora ser evangélica da igreja Universal.
A criança disse ainda que a professora obriga todos os alunos a seguirem a sua religião. Em algumas oportunidades a acusada teria mandado os alunos se juntarem e colocarem as mãos na cabeça da menor para segundo ela expulsar um possível demônio que a criança possui, causando assim grande constrangimento a ela.
A mãe da menor quando soube desses fatos foi até a escola e encontrou a professora na diretoria, onde foi recebida a gritos, seguidos de palavrões. A professor
a disse à mulher que ela poderia procurar quem for que não ia dar em nada.
Depois de ser agredida verbalmente a mãe da aluna disse que a diretora da escola falou que ia procurar uma outra sala para colocar a aluna, porém a comunicante com medo de algo pior acontecer com sua filha não aceitou, deve tirar a criança da instituição de ensino e registrou ocorrência. O caso será apurado pelo delegado responsável pelo DP.
Rondoniaovivo

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

DIA DA CONSCIENCIA NEGRA, UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA.
Apesar da criação de leis contra o racismo e as chamadas políticas afirmativas referindo-se a cotas a favor dos negr@s nas universidades públicas e em alguns casos na iniciativa privada, ainda estamos bem longe de atingirmos o objetivo principal da luta do movimento negro no nosso país que é a erradicação do preconceito e da discriminação racial da sociedade brasileira. Se a lei 10.639 que inclui na grade curricular do ensino da historia e da cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares da educação representa um avanço significativo por se tratar da formação de nossas crianças em cidadãos conscientes da sua realidade e desmistificar a educação equivocada que foi dada há séculos para os negr@s onde massificava o sofrimento e a coisificação dos escravos e da sua condição primitiva. Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de reconhecimento e respeito mútuo, o que é tarefa para toda a sociedade. A escola tem um papel crucial a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar, porque é o espaço em que pode se dar a convivência entre crianças de origens e classes diferentes, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que cada uma conhece e com ensinamentos e experiências de vividas no seio de suas famílias.
Elevar a consciência do povo negro neste dia se faz necessário principalmente quando assistimos ou tomamos conhecimento do extermínio da nossa juventude negra e do povo pobre na periferia da nossa cidade o que significa dizer que estamos diante de uma outra modalidade de discriminação racial que é a praticada contra os negr@s com a participação de protagonistas do estado, ou seja, os milicianos que passaram a aterrorizar as ruas dos bairros da terra-firme, guamá e adjacentes nada mais é do que o reflexo de todo um processo discriminatório secular cometido pelo estado brasileiro e viabilizado pelo regime capitalista. Assim sendo e num dia que é resultado de muita luta pelo seu reconhecimento junto ao estado brasileiro não podemos de maneira alguma deixar que “ESSE DIA PASSE EM BRANCO”.

VIVA A LUTA DOS NEGR@S DO PARÁ!

SALVE O DIA DA CONSCIENCIA NEGRA!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

NOTA DO REPÚDIO DO MOVIMENTO DE LUTA POPULAR – MLP PELOS ASSASSINATOS COMETIDOS CONTRA O POVO POBRE DA PERIFERIA DE BELÉM

Belém vive atualmente a materialização do modelo de governo praticado pelo PSDB. Se a nível nacional persiste a tentativa de golpe eleitoral orquestrado pelos tucanos, aqui o medo tomou conta das ruas e dos lares de Belém e a gente vive o clima de insegurança associado ao sentimento de impunidade provocado pelo terror que a guerra entre policia e bandidos trava pelas periferias da capital. Enquanto isso o governo permanece inerte sem prestar nenhum esclarecimento à população sobre qual a medida será adotada em relação às mortes de inocentes que tiveram suas vidas assassinadas pela milícia formada por militares que enfrentam processos administrativos ou foram afastados do trabalho por abuso de autoridade. A cúpula da “segurança” deu entrevista dizendo que irão apurar os acontecimentos para punir com rigor os envolvidos enquanto os representantes de direitos humanos pressionam através da OAB e demais entidades ligadas a nobre causa de defesa humana. A cidade se encontra sitiada e a população está acuada esperando o pior a qualquer momento, pois com a omissão do estado prevalece a lógica da força armada muito comum com o pensamento conservador que vem se construindo ao longo dos tempos. Se a democracia está colocada em cheque não será a volta da pratica da ditadura a solução para a violência urbana, mas sim a desmilitarização da policia para que o cidadão seja visto como ser humano e não como inimigo e tenha assegurado o seu direito de viver com segurança. Porem o mais importante é que se faça justiça com aqueles que assassinaram pessoas inocentes apenas pelo simples sentimento de ódio e revanchismo, descartando o patrimônio de maior valor do ser humano que é a vida. Nós que fazemos o Movimento de Luta Popular – MLP somos totalmente contra a faxina étnica e as atrocidades que estão sendo cometidas contra o povo pobre da periferia e estaremos juntos nas ações que visem a cobrança do governo do estado em apurar os fatos e levar ao banco dos réus todos os policiais que estão envolvidos nessa carnificina expostas pelos jornais de grande circulação da grande Belém.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NOTA SOBRE A MATÉRIA DO JORNAL “O GLOBO”

Nos últimos dias o MTST tem sido alvo de variados ataques, especialmente da grande imprensa brasileira. A mesma que defendeu a Ditadura Militar no passado e, que no presente, se omite diante da situação de pobreza e exploração da maioria da população. Dos diversos ataques, destacamos a matéria desse sábado, 11/01/14 de “O Globo”.

A matéria da jornalista Cleide Carvalho é no mínimo disparatada. Somos acusados de receber R$ 89 milhões do programa Minha Casa, Minha Vida em 3 estados que seriam São Paulo, Pernambuco e Goiás. Além da já conhecida má-fé das Organizações Globo, a matéria revela também má informação. É preciso esclarecer que:

1 - Nosso Movimento não atua no estado de Goiás;

2 - O MCMV Entidades é gerenciado pela Caixa Econômica Federal que destina, no caso do único empreendimento em andamento no estado de São Paulo, os recursos para construção de moradias diretamente para as construtoras responsáveis e não para os movimentos como insinua a matéria (anti) jornalística.

As lutas e mobilizações do MTST nos últimos anos fizeram com que o Movimento pudesse aumentar seu poder de pressão. A prova disso é a construção de mais de 1000 apartamentos na Região Metropolitana de São Paulo.

Fruto dessas lutas e mobilizações, o condomínio “João Cândido” é modelo e único empreendimento do MCMV Faixa 1 (até 3 salários mínimos de renda) em que os apartamentos tem 63m² e 3 dormitórios. Ao atacar raivosamente essas e outras conquistas do MTST, a grande imprensa mostra ser contra a possibilidade de trabalhadores viverem e morarem com dignidade.

Com o avanço de lutas como a da Nova Palestina, maior ocupação urbana do país com mais de 8 mil sem-teto, em uma das regiões mais pobres de São Paulo, crescem também os ataques daqueles que não querem que os trabalhadores se organizem e lutem pelo que é seu.

Mas essa ofensiva mostra que estamos no caminho certo, na luta contra a especulação imobiliária e por uma vida digna para todos. Continuaremos fazendo ocupações e mobilizações de pressão pelo Brasil. Por moradia e por todos os direitos negados aos trabalhadores.


COORDENAÇÃO NACIONAL DO MTST

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Trabalhadores desocupam predio da Seduc, mas a greve continua

Todos ao ato (29), às 9h, no Ministério Público
Estadual na Pça. Felipe Patroni, Cidade Velha



Coordenação Estadual do Sintepp

Belém, 28 de outubro de 2013

________________________________________

Trabalhadores decidiram desocupar o prédio da Seduc, mas a greve continua. Em assembleia geral realizada na tarde de ontem (25), os trabalhadores (as) em educação decidiram desocupar o prédio da Secretaria de Educação do estado do Pará (Seduc).

A decisão de ocupação no dia 23|10 foi tomada por dois motivos. Primeiro, denunciar à sociedade o despreparo do governo Jatene para tratar de questões tão sensíveis como as da área social. Segundo, para forçar os representantes do governo estadual a apresentarem propostas concretas para os (as) trabalhadores (as) em greve há mais de 31 dias, além de retomar as negociações abandonadas pelos tucanos. Então, com os objetivos atingidos seguiu-se a desocupação.

Na assembleia foram discutidas ainda as propostas debatidas em reunião entre Sintepp, Ministério Público do Estado do Pará (MP), Parlamentares e governo, ocorrida na sede do MP e que teve inicio umas por volta das 11h desta sexta-feira.

Vale ressaltar que as propostas apresentadas aos (as) trabalhadores (as) foram apenas no campo das intenções do governo do estado. Agora para que a greve tenha um término, esperasse que os supersecretários de Jatene transcrevam para um documento oficial tais proposições e que as mesmas sejam assinadas por todos, principalmente pela representante do MP, Promotora Graça Cunha, que fez a maior pressão para que os (as) trabalhadores (as) retornassem ao trabalho sem nenhum ganho nessa luta contra o autoritarismo de Jatene.

Assim, a desocupação aconteceu pacificamente e nenhum dano foi ocasionado ao patrimônio público, ao contrário do relatado pelo Secretário Alex Fiúza ao “órgão de imprensa oficial do governo” (O Liberal). Na terça-feira (29) tentaremos nova rodada de negociação e na quarta-feira (30), realizaremos assembleia geral para avaliar as propostas debatidas. O governo do estado deve observar ainda as precárias condições dos prédios públicos. Sabemos das condições das escolas, e claro que a Seduc Sede não estaria melhor.

Vivemos momentos de forte tensão, por isso reforçarmos que todos não se desmobilizem, pois não podemos, em hipótese nenhuma, confiar nas promessas desse governo, que sabe muito bem como manipular a opinião pública e com isso prejudicar nossa luta. O Sintepp não abrirá mão da qualidade do ensino público neste estado.

O MP promete até terça-feira retirar a orientação de corte de pondo dos grevistas. Não porque houve consenso nessa audiência, mas porque o governo Jatene, juntamente com o órgão, sofreriam nova desmoralização como ocorreu com a justiça paraense, desmentida no Supremo Tribunal Federal (STF), ao se tentar antecipar uma decisão de ilegalidade em nosso movimento. E lembramos, caso não seja retirada a recomendação do MP vamos entrar com a ação e pedir o afastamento da promotora Graça Cunha do cargo de onde atua. Respeitamos e reconhecemos o MP, mas não seremos reféns do judiciário inerte do Pará.

A solidariedade dos mais das 70 entidades que assinam a Carta de Apoio à greve dos trabalhadores em educação do estado do Pará nos dá fôlego extra na batalha. Nossa greve continua ainda mais forte, pois denunciaremos e desmascaramos os aparatos da elite enganadora, apoiada pelos ditatoriais do estado. Não fique de fora, construa o Sintepp pela base.

Ajude a divulgar a próxima assembleia,
será na quarta-feira (30) com local a definir.

Não há conquista sem luta!

Coordenação Estadual do Sintepp


#GreveContinuaJateneCulpaTua


Fonte: www.sintepp.org.br